sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ela ainda está preguiçosa

ouço o grito das maritacas
em dias de belas manhãs
elas chamam pra observar seus gracejos e olhares astutos.
tem um papagaio que conversa com elas, planejam aos berros a melhor maneira de afastar o gavião.
sim, lá também tem gavião... no verão ele é o leão dos ares de lá.
vigia os arredores sempre atento e pronto pra atacar.
hoje ele não apareceu. e ela ainda está preguiçosa...
acho que acordei cedo demais!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

o bando X o bravo

É bonito ver o desenho que forma a dança das asas, avanços, bicadas.
Quem será que manda no céu da Ilha?
As maritacas em seus belos bandos gritantes? Ou o velho e bravo leão dos ares de lá?

Sei que hoje o "sr. gavião" cansou de rondar... voou para o lado contrário do sol que já estava se pondo. Direção: leste, acho eu...
Enquanto isso o bando delas permanece forte e leve... solto no azul escuro de céu que, à tardinha, aparece por lá.

no escuro dos olhos

Quando o desejo é reprimido, a palavra abafada, a atenção desviada...

A musculatura enrijece, o corpo aquece. Nas veias, corre óleo fervente proto pra fritar.

O tom de voz cresce, o rosto enrubesce e as articulações viram dobradiças de casarão antigo. Não escutam? Tampouco se consegue falar... Sensação de afogamento a seco!

...Turbulência mental...

Música para distrair... isnpirar, expirar... deitar no chão funciona...

Os olhos desejam fechar, a mente não para, um leve tremor na pele... a musculatura relaxando.

Da para sentir a brisa fresca, que arrepia os pelos do corpo.

...Os acordes da melodia começam a penetrar...

No escuro dos olhos chegam árvores, flores... um jardim completo, sol, céu... cachoeira...

Um universo paralelo!

O lugar...

um doce boneco bárbaro

Pensando em vida...
Sabendo que nossa única certeza é seu oposto, e supondo que não é tarefa fácil pensar nisso, proponho uma outra certeza.

Penso em felicidade...
Durante o pensamento, percebo que dela são lembrados apenas alguns bons momentos. ok, sem melancolia. Lembro de vários ótimos momentos felizes em minha vida. Mas ainda assim são momentos...

Parto para outro pensamento ainda sobre vida e algumas certezas sobre ela.

E o que não é vivo, mas está em nosso cotidiano de tal maneira, que acaba fazendo parte da nossa vida?? difícil entender... será uma viagem? ...deixa pra lá.

 
Posso pensar sobre o cotidiano? Faz parte da vida e com certeza muitos assuntos vão surgir. Mas pode acabar virando um organograma cheio de ramos... AH, NÃO!... pensar em cotidiano, vem repetição, monotonia... e nisso não se resume a vida, e muito menos o que eu estava querendo pensar no início...

Volto, sem querer, a pensar na "não vida", o que não significa o término dela.
Penso no que não tem vida, porém enche a vida de vida. Seres não vivos que estão presentes em nossas vidas...

...será que estou louca demais?... escuto "Doces Bárbaros"...

para o mundo



















Para o mundo, um pouco de flores

Belas flores e suas moradas

Flores dadas à certos amores

Mesmo os tais que florescem do nada

Para o mundo, um pouco de flores

Mesmo sendo no papel pintado

Traz pra perto a alegria das cores

Manda longe o tempo nublado

Nesses dias chuvosos e turvos

Aos meus olhos de muito enxergar

Violências e muitos abusos

Só com flores podemos lembrar

Dos amores e do romantismo

Da paixão e dos gestos amáveis

Do semblante sereno e pacífico

Que não vemos nos telejornais

Para o mundo um pouco de flores

Ao resgate de um sonho eterno

Esperança de tempos mais calmos

E PAZ ao homem

Espero!