terça-feira, 19 de agosto de 2014

noite dessas

Na calada da noite, me jogo no abismo do bar Jobi.
Experimentando a sensação de profunda liberdade, sento com meu iphone ouvindo Meshell, um bloco cor de laranja e uma caneta riscando letras de solidão no papel alaranjado.
Meia hora depois exito em fazer uma ligação... uma hora depois desligo o telefone, encontro alguém com fones de ouvido, bloco cor de areia e lapiseira verde musgo.
Nas folhas cheias de letras decifro sua intenção. Liberdade!
Mudo meu texto e resolvo abrir as portas da vida em meio a morte quase vivida. Azul. Seus olhos e pontas de cabelo. Cor que nunca me despertou desejo algum, ontem me levou longe de mim, num céu azulado que a muito não visitava...
Conversa de botequim é sempre divertida e sacana. Ontem foi isso, aquilo e muito mais... vida que segue, pessoas que passam, beleza que floresce de um papo descontraído. Maestro, poeta, compositor.
Compomos uma melodia ontem. Melodia do encontro na mesa de um bar, com blocos de letras miúdas em tom maior. 
Isso é a vida.
Vida que consigo resgatar.
E viver.
E voltar a sonhar.
Obrigada maestro.
Obrigada bar.

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